Comunicação F.O.D.A.!

Comunicação e Oratória para Lideranças

Quando se fala em inovação, não necessariamente, isso está ligado somente a tecnologia, mas também em processos ou ainda em metodologia de ensino e aprendizagem.

Pensar de forma disruptiva levou o autor do livro: “A sutil arte de ligar o f*da-se”, Mark Manson, a vender mais de 2 milhões de cópias no Brasil, tornando-se segundo a Publishnews, um Mega-Seller e ficando no topo em vendas por consecutivos meses. Utilizando essa mesma ideia de nomes no mínimo diferenciados, lançou ainda: “F*deu geral” e “Você é fodon@”, de Jean Sincero.

A editora Literare Books Internacional, seguiu essa estratégia e lançou um livro de co-autoras no Brasil, em 2022: “As donas da porr@ toda”. O título chamou tanto a atenção que se tornou Best-Seller praticamente na pré-venda.

Seguindo esse mesmo conceito formei esse acróstico com palavras retiradas de aulas do meu curso de Comunicação e Oratória para Lideranças, e transformei em uma experiência metodológica, para auxiliar você e seu time a estudarem, memorizarem e praticarem esse passo a passo.

Segundo matéria da Revista Veja de 1999 do meu acervo particular (referenciada ao final), e ainda um dado mais atual publicado pelo Jornal Britânico Sunday Times, em 2019, o maior medo da humanidade continua sendo o medo de falar em público, sobrepondo até mesmo o medo da morte.

A palavra medo, dentro do contexto de falar em público, pode possuir outras definições:

– Medo;

– Preocupação;

Ansiedade;

– Nervosismo;

Estresse;

– Traumas;

e Brancos de Memória.

Essas sensações são transmitidas involuntariamente para o corpo através dos seguintes sintomas:

– Suor nas mãos;

– Tremedeira pelo corpo;

– Coração acelerado;

– Avermelhamento no rosto;

e também Respiração Irregular.

Além das previsões catastróficas e imaginárias como:

– Medo de críticas, preconceitos e rotulações. E a sensação imaginária de que as pessoas estão te julgando. E portanto, sua apresentação em público será ruim.

Baseado nisso, formei essa sigla que está longe de significar o que você talvez tenha pensado quando a leu pela primeira vez!

Na verdade, é exatamente o que eu quero que pense e faça, quero que seja:

F.O.D.A.!

Porém, preciso ser um cavalheiro, e deixar o significado no campo do duplo sentido.

Esse método vai além da comunicação. Talvez você seja um empresário, um líder ou liderado e está no mercado, mas não sabe muito bem como executar os processos no seu segmento, e vai levando um dia após o outro, tentando “matar um leão por dia”. E sempre nos dias seguintes percebe que um novo leão aparece, e o de ontem, ainda continua vivo. 

Logo, os problemas vão se acumulando, e mais cedo ou mais tarde serão tantos “furos no casco do seu barco”, que ficará cada vez mais difícil continuar navegando com segurança.

Conheça a seguir, o significado de cada letra da sigla F.O.D.A. e construa um plano de ação para utilizar agora mesmo na sua carreira como palestrante ou também na sua empresa, com seu time.

De tempos em tempos uma escola de pós graduação, que forma especialistas em ortodontia aqui em minha cidade, me contrata para fazer uma palestra motivacional para os alunos. 

É uma especialização que tem um investimento de tempo de três anos, e também um investimento em dinheiro aproximado de cem mil reais por aluno. Ao chegarem no meio do curso, os alunos começam a ter dúvidas sobre alinhamento de propósito, e já não sentem tanta confiança de que estão no caminho certo.

Vamos pensar um pouco. Uma faculdade de odontologia possui uma grade curricular de cinco anos. Mais algum aperfeiçoamento que o aluno faça, já se soma mais um ou dois anos. Vamos somar agora ao fator monetário de desmarcar pacientes da agenda, desses três anos até concluir a especialização.

O que pode estar causando essa dúvida nos alunos?

Esse foi apenas um exemplo recorrente que acontece com muitas pessoas e independente de qual profissão ela tenha.

Talvez a melhor resposta para isso seja:

Nossa cobrança interna, por resultados rápidos.

Versus a nossa falta de controle de ansiedade.

Ou talvez estejamos mesmo colocando foco, e priorizando dinheiro e status, e não a essência e o seu real propósito profissional.

Para você que tem ou já teve essa dúvida, ou ainda precisa revalidar sua carreira, ou focar e ser conhecido no mercado de palestras, focando em um tema central, responda as seguintes perguntas:

F: FORMAÇÃO

– Qual sua FORMAÇÃO? 

– Em que você é BOM?

– Em que você é ESPECIALISTA?

Ainda abordando sobre a palavra formação. Você também precisa conhecer a fundo a formação dos seus concorrentes:

– O que você sabe dos seus concorrentes?

– Em que pontos você se difere deles (negativa e positivamente)?

– Quais habilidades precisa desenvolver para ficar ainda melhor no que faz?

Estude seus concorrentes, pois certamente eles estão monitorando você e sua empresa. 

Depois dessa análise, você terá maior facilidade em oferecer seus produtos e serviços a seus prospectos clientes, bem como, alinhar a comunicação com seu nicho de plateia.

O: ORGANIZAÇÃO

De nada adianta você conhecer tecnicamente seu produto, serviço ou o tema de sua palestra. Ou ainda, investir em cursos de vendas, mesmo que você seja ou tenha no seu time profissionais extrovertidos e falantes.

Sem uma organização da fala, você não converterá em resultados e poderá causar um problema recorrente de ruído, devido a má comunicação.

O excesso de autoconfiança, em não levar para seus momentos de fala um roteiro, poderá causar além do “papelão” em se perder entre um ponto e outro, ainda você terá aquele sentimento de ter falhado com você mesmo. Porque no final das contas nem é o outro que nos cobra demais, somos nós mesmos que fazemos isso.

Em pesquisas internas e também por participar como convidado em defesas de TCC e como jurado em concursos de oratória, posso afirmar que:

NEM SEMPRE O MELHOR É O QUE SE DESTACA.

DESTACA-SE O MAIS ORGANIZADO!

Você pode ter pensado até agora que era feio subir ao palco com um roteiro na mão. Mas garanto que não é. Os maiores nomes da tv mundial, tem em mãos suas “colinhas”. A PNL (Programação Neurolinguística) defende que essas anotações funcionarão também como uma “âncora”, pois você estará seguro caso esqueça alguma parte da sua fala. Mesmo que nem precise utilizar. Além disso, sua plateia perceberá o capricho e a organização de estar preparado, seguindo uma ordem de fala com seu tema.

O maior pecado de um comunicador, ou um negociador é voltar para casa e se lembrar que esqueceu de falar algo importante, para sustentar, contextualizar seus argumentos, premissas ou ideias.

Confiar cegamente na memória é um erro, tenha sempre com você:

– Um roteiro completo;

– Um roteiro resumido em tópicos;

– E um mini roteiro resumido (cola) apenas com palavras chaves. Criar um roteiro e um padrão de linguagem, ajudará também na formação de uma cultura organizacional da sua empresa. De modo com que, os clientes ao falarem com qualquer pessoa do seu “time”, logo perceberá que está falando com alguém da sua empresa.

D: DEDICAÇÃO

Em uma de minhas turmas, na cidade de Cascavel, no Paraná, o aluno Vinícios Silva, Gerente de Projetos da revenda John Deere, fez a seguinte pergunta: 

“PROFESSOR, QUANTO TEMPO PRECISO ME PREPARAR

PARA UMA PALESTRA DE UMA HORA?”

A minha resposta foi:

– PARA CADA 1(UMA) HORA DE PALESTRA, 

TREINAR E SIMULAR 1(UM) DIA INTEIRO;

Lembro no momento da minha resposta, algumas pessoas sussurando:

“POXA VIDA, MAS É MUITA DEDICAÇÃO!”

E foi nesse momento que comecei a planejar esse artigo, e a letra “D” foi a primeira letra do acróstico F.O.D.A. Essa letra poderia facilmente ser substituída pela palavra disciplina!

Se quer ser um palestrantre ou ainda um empreendedor de sucesso, primeiro, responda: 

O que é ter sucesso para você?

– Se você responder: 

É ganhar dinheiro e ser reconhecido!

Eu digo para você: 

Vai se fo…!

– Agora, se você respondeu: 

Palestrante:

– “É passar minha palavra, meu conhecimento adiante, como uma missão!”

Negociador:

– “É deixar a vida das pessoas mais fácil!”

Parabéns, é de pessoas como você que 8 bilhões de pessoas estão precisando nesse momento!

Eu ouço muita gente dizer que ama o que faz, mas é mentira! A motivação central é dinheiro e status.

Para mim, ser palestrante é uma vocação. E não estou dizendo que a pessoa precisa nascer com algum dom especial, ou que não precisa ter ambição. O que você precisa fazer é ter uma ótima formação, organização e disciplina. Com base nisso e somado com a próxima letra do acróstico, o resultado financeiro será automático.

A: AÇÃO

Tem gente que lá no fim da vida tem a coragem de culpar Deus e falar que não teve um maior sucesso na vida, porque nunca teve oportunidade.

COMECE A ACEITAR OS CONVITES!!!

Eu digo para você, todos os dias recebemos várias propostas.

Só, não vemos. E quando vemos e ouvimos, não aceitamos. Por medo, ou por pensar que “ainda” não estamos prontos.

“DESPERTA, TU QUE DORMES!”. 

Efésios 5:14

Você é uma pessoa que acorda pela manhã, ou apenas abre os olhos e passa o dia dormindo? Completamente cego, e as oportunidades vêm e vão como areia escorrendo pelos dedos.

Entenda, as pessoas vão convidar você para alguma ação. Se você não aceitar de primeira, está tudo bem! Se você não aceitar de segunda, a pessoa que está convidando você até tentará entender. Mas não dou garantias que você terá uma terceira chance com essa mesma pessoa, ou com essa empresa.

Levanta a bund@ da cadeira do comodismo, do medo imaginário, da procrastinação e “aceita o chamado”. Talvez possa ser Deus agindo através de outras pessoas tentando projetar você para o sucesso que você tanto quer e merece.

Melhore seu sexto sentido, esteja aberto, e “só vai”!

Referencial:

Fitzherbert, Nick, Apresentações mágicas, tradução de Edson Furmankiewicz- Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

Manson, Mark, 1984 – A sutil arte de ligar o f*da-se, tradução Joana Faro, – 1. ed. – Rio de Janeiro: Intrínsceca, 2017.

Kasibhatla, Nishant, Memorização, tradução de Maurício Tamboni – São Paulo: Universo dos livros, 2010.

Parini, Jay, 2007 – A arte de ensinar, tradução de Luiz Antonio Aguiar – Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.

Luz, Sérgio Ruiz; Granato Alice. A rebelião dos tímidos. Revista Veja. – São Paulo, n. 1599, p122-129, 1999.

Mackenzie. Medo de falar em público é maior do que da morte. Disponível em: https://www.mackenzie.br/noticias/artigo/n/a/i/medo-de-falar-em-publico-e-maior-do-que-da-morte-diz-estudo. Acesso em: 25.02.2019.

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