Como Reduzir a Carga Tributária no Brasil

A carga tributária no Brasil é considerada uma das mais altas do mundo, o que pode representar um desafio significativo para empresas e indivíduos. No entanto, existem estratégias que podem ser adotadas para reduzir a carga tributária, tanto legalmente quanto através de planejamento financeiro. Aqui estão algumas sugestões: 1. Planejamento Tributário O planejamento tributário é uma das ferramentas mais eficazes para reduzir a carga tributária. Isso envolve a análise detalhada das operações da empresa ou da situação financeira do indivíduo para identificar oportunidades de economia tributária. Algumas práticas incluem: 2. Utilização de Créditos Tributários As empresas podem reduzir a carga tributária utilizando créditos tributários que têm direito, como: 3. Despesas Dedutíveis Aproveitar as despesas dedutíveis pode ajudar a reduzir a base de cálculo do imposto. Para pessoas físicas, isso inclui: 4. Reorganização Empresarial A reestruturação da empresa pode ajudar na redução da carga tributária. Algumas opções incluem: 5. Consultoria Especializada Contar com a ajuda de profissionais especializados em tributação pode ser um grande diferencial. Consultores tributários podem oferecer estratégias personalizadas e ajudar a identificar oportunidades de economia que não são evidentes. 6. Acompanhamento da Legislação A legislação tributária no Brasil é complexa e está em constante mudança. Manter-se atualizado sobre as novas leis e regulamentos pode proporcionar oportunidades de economia, além de evitar problemas com o fisco. Considerações Finais Reduzir a carga tributária no Brasil requer um planejamento cuidadoso e a adoção de estratégias legais. É fundamental agir de forma ética e dentro das normas, evitando práticas que possam resultar em penalidades. Com a abordagem correta, tanto empresas quanto indivíduos podem encontrar maneiras eficazes de otimizar sua carga tributária e, consequentemente, melhorar sua saúde financeira. Juliano Henrique Polzonoff de OliveiraCEO Maion Tax ParanáCRC PR-071605/O

Gigantes do Agro: As Cooperativas que Movem o Brasil

Em 2024, as cooperativas agropecuárias brasileiras consolidam sua posição como pilares fundamentais do agronegócio nacional. Com um faturamento impressionante, as dez maiores cooperativas do setor alcançaram a marca de R$ 157,12 bilhões. Neste cenário, o Paraná se destaca como um polo de excelência, abrigando seis das dez maiores cooperativas do país. Ranking das Maiores Cooperativas Cooperativa Faturamento Coamo (PR) R$ 28,1 bilhões C.Vale (PR) R$ 22,7 bilhões Cooperativa Lar (PR) R$ 22,1 bilhões Aurora (SC) R$ 22 bilhões Comigo (GO) R$ 15,7 bilhões Cocamar (PR) R$ 11,1 bilhões Coopercitrus (SP) R$ 9,47 bilhões Cooperalfa (SC) R$ 8,84 bilhões Copacol (PR) R$ 8,80 bilhões Integrada (PR) R$ 8,31 bilhões Cooperativas do Paraná A tendência para 2024 aponta para um crescimento contínuo do setor cooperativista agropecuário. Um dos principais desafios é a necessidade de investimentos em industrialização para agregar valor aos produtos primários, estratégia que as cooperativas paranaenses têm adotado com sucesso. Os investimentos das cooperativas têm um impacto direto nas comunidades locais. A construção de novas plantas industriais gera centenas de empregos diretos, além de impactar positivamente prestadores de serviços e parceiros comerciais. Programas como o “Compra Direta Paraná” beneficiam diretamente agricultores familiares, promovendo segurança alimentar e desenvolvimento rural. As cooperativas paranaenses estão na vanguarda da inovação no agronegócio. Além dos investimentos em industrialização, há um foco crescente em tecnologias como agricultura de precisão, automação de processos e uso de energias renováveis, visando aumentar a eficiência e reduzir o impacto ambiental. As cooperativas agropecuárias paranaenses continuam a ser forças motrizes do agronegócio brasileiro. Com investimentos bilionários em industrialização e tecnologia, o setor está bem posicionado para enfrentar os desafios futuros e continuar seu crescimento sustentável, consolidando o Paraná como um centro de excelência no cooperativismo agropecuário nacional. Para saber mais sobre como as cooperativas estão transformando o agronegócio brasileiro e como você pode apoiar este movimento, visite o site da Organização das Cooperativas do Paraná (OCEPAR) ou entre em contato com a Agecoop. Fontes e Referências: Texto por Mario Soares

Recolhimento de Produtos Alimentícios

Você sabia que recentemente, em agosto de 2024, a empresa Dori Alimentos S.A. realizou um recolhimento voluntário de lotes de balas? O motivo? Um possível risco de contaminação pela bactéria Salmonella. E essa não é a primeira vez que vemos notícias assim, né?  Mas a questão é: por que esse tipo de situação ainda causa tanto espanto e insegurança nos brasileiros? 🤔 Afinal, o recolhimento de produtos, seja por iniciativa da empresa ou por determinação da Anvisa, é uma medida importante para garantir a segurança dos consumidores.  Segurança em primeiro lugar! 💪 É fundamental entender que o recolhimento de produtos alimentícios é um procedimento previsto em lei (RDC Nº 655/2022). Quando uma empresa realiza o recolhimento voluntário, demonstra responsabilidade e compromisso com a saúde dos seus consumidores, além de seguir as normas de segurança de alimentos.  Comparando com o mercado internacional 🌎 Em países como Estados Unidos e os da União Europeia, os sistemas de recolhimento são ainda mais robustos e frequentes. Isso se deve, em parte, à maior fiscalização e conscientização da população sobre o tema.  Transparência é a chave 🗝️ Para reduzir o impacto negativo do recolhimento de produtos, a comunicação transparente e acessível é essencial! A informação precisa chegar ao consumidor de forma clara, completa e por fontes confiáveis, como o governo e a própria empresa.  Rastreabilidade: atuando na prevenção 🕵️‍♀️ A rastreabilidade é uma ferramenta poderosa para garantir a segurança dos alimentos. Com ela, é possível identificar rapidamente os lotes afetados e tomar as medidas necessárias para evitar que cheguem aos consumidores.  Prevenir é sempre o melhor remédio 😉 Investir em programas de qualidade, como o APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) e as BPF (Boas Práticas de Fabricação), é crucial para prevenir problemas de contaminação.  Concluindo… A segurança dos alimentos é um assunto sério e exige atenção de todos! Cabe às empresas investirem em programas de qualidade e transparência, e aos consumidores, buscarem informação de fontes confiáveis.  E você, o que pensa sobre o recolhimento de produtos alimentícios? Compartilhe sua opinião nos comentários! 👇  Aline Daniela Rockenbach OdyEspecialista em Segurança de Alimentos com experiência em gestão da Qualidade e Higienização em indústrias de alimentos.

Inovações e Desafios no E-commerce: Insights do 15º Fórum do E-commerce Brasil

O 15º Fórum do E-commerce Brasil, realizado no Distrito Anhembi, em São Paulo, nos dias 30 e 31 de julho e 1º de agosto de 2024, trouxe à tona discussões essenciais sobre o futuro do comércio eletrônico no Brasil e no mundo. Como um dos maiores eventos do setor na América Latina, o fórum reuniu líderes, inovadores e especialistas para compartilhar experiências, explorar tendências e debater os desafios enfrentados pela indústria. Este artigo destaca os principais temas abordados, oferecendo uma visão abrangente das inovações e desafios que moldarão o e-commerce nos próximos anos. Adoção de Inteligência Artificial no E-commerce Uma das discussões centrais do evento foi a adoção da Inteligência Artificial (IA) no e-commerce. Durante um debate entre Conselheiros de Administração, ficou evidente que as empresas estão cada vez mais interessadas em integrar IA em suas operações. No entanto, os especialistas destacaram a importância de criar filtros rigorosos para garantir que a implementação da IA seja alinhada às necessidades reais do negócio, em vez de ser motivada por modismos ou pela simples substituição de mão de obra. Os conselheiros enfatizaram que a IA deve ser adotada para solucionar problemas específicos e agregar valor, com um foco claro no custo-benefício. Além disso, é crucial que as empresas invistam na capacitação de seus funcionários, habilitando-os a operar os novos sistemas com eficiência. A visão compartilhada durante o fórum é de que a automação deve ser alcançada através da integração de novos sistemas às plataformas já existentes, aproveitando tecnologias como plugins e APIs, que tornam essa jornada mais acessível e funcional do ponto de vista econômico. A Revolução da Experiência do Cliente Outro tema amplamente discutido foi a transformação da experiência do cliente impulsionada pela IA. Com a crescente competitividade no mercado de e-commerce, proporcionar uma experiência de compra diferenciada tornou-se um imperativo para as marcas. A IA tem desempenhado um papel fundamental nessa revolução, aprimorando buscadores, personalizando atendimentos e automatizando tarefas que anteriormente demandavam tempo e esforço humano. Ferramentas baseadas em IA permitem que as empresas compreendam melhor as preferências dos consumidores, oferecendo recomendações personalizadas e interações mais rápidas e precisas. Esse avanço não apenas melhora a satisfação do cliente, mas também aumenta as taxas de conversão, tornando a IA uma aliada indispensável para as empresas que buscam se destacar no mercado. Sustentabilidade no E-commerce: O Novo Imperativo para Marcas Conscientes A sustentabilidade, outra tendência emergente, foi destacada como um imperativo para as marcas que desejam se conectar com um público cada vez mais engajado nas pautas ESG (Environmental, Social, and Governance). Os consumidores estão cada vez mais conscientes do impacto ambiental e social de suas escolhas, e preferem marcas que demonstrem um compromisso genuíno com práticas sustentáveis. No fórum, especialistas apontaram que as empresas que adotam ações concretas de sustentabilidade e estabelecem metas anuais transparentes têm uma vantagem competitiva significativa. Marcas que se posicionam publicamente em relação às questões ESG conseguem atrair e fidelizar consumidores que valorizam essas práticas, reforçando a importância de integrar a sustentabilidade nas estratégias de e-commerce. Omnichannel: A Integração Perfeita entre o Físico e o Digital A integração dos canais físico e digital, conhecida como omnichannel, foi outro ponto de destaque. Exemplos de sucesso, como o caso do Boticário, mostram como a integração bem-sucedida de múltiplos canais de venda pode resultar em uma experiência de compra mais coesa e conveniente para o consumidor. No entanto, essa integração não é simples e requer uma coordenação eficaz entre os diferentes pontos de contato com o cliente. No fórum, discutiu-se a necessidade de criar sistemas que recompensem cada canal de venda e entrega de forma justa, incentivando todos os atores envolvidos a colaborar. Com consumidores cada vez mais exigentes, as empresas precisam garantir que a transição entre o online e o offline seja suave, oferecendo uma experiência consistente e satisfatória em todos os pontos de contato. O Futuro do Pagamento Digital: Criptomoedas e Beyond O futuro dos pagamentos digitais também foi abordado, com destaque para a ascensão das criptomoedas e outras formas de pagamento inovadoras. Embora ainda incipiente, a adoção de criptomoedas no e-commerce começa a ganhar tração, especialmente em plataformas que operam no mercado Cross Border. A burocracia associada às transações internacionais e a flutuação das moedas são desafios que as criptomoedas podem ajudar a mitigar, oferecendo uma alternativa mais eficiente e flexível. No entanto, a introdução dessas novas formas de pagamento exige que as empresas se adaptem rapidamente às mudanças, especialmente diante do avanço agressivo de concorrentes estrangeiros, como as empresas chinesas, que têm se destacado pela eficiência logística e preços competitivos. A Ascensão do Social Commerce Por fim, o fenômeno do social commerce foi amplamente discutido no fórum. A venda de produtos diretamente através das redes sociais tornou-se o novo normal, impulsionada pela influência dos criadores de conteúdo e pela popularidade de plataformas como o TikTok e Shopee. No Brasil, onde o público é altamente engajado e consome grandes quantidades de conteúdo online diariamente, o social commerce tem se mostrado uma estratégia poderosa para as marcas. Durante o evento, foram apresentados casos de sucesso em que influenciadores conseguiram engajar milhões de consumidores em campanhas de social commerce, resultando em vendas expressivas. Esse formato de venda, que mistura entretenimento com comércio, está moldando o futuro do varejo no Brasil e promete se consolidar como uma das principais estratégias de marketing digital. Conclusão O 15º Fórum do E-commerce Brasil destacou que o futuro do e-commerce será marcado por inovações tecnológicas, mudanças nas expectativas dos consumidores e a necessidade de adaptação contínua. A adoção da IA, a integração omnichannel, o compromisso com a sustentabilidade, a evolução dos pagamentos digitais e o crescimento do social commerce são tendências que moldarão o setor nos próximos anos. As empresas que desejam se destacar no mercado precisarão abraçar essas inovações e adaptar suas estratégias para atender às novas demandas. O e-commerce no Brasil está em constante evolução, e aqueles que estiverem preparados para navegar por essas mudanças estarão melhor posicionados para alcançar o sucesso. Nelson Castro Jr.AGECOOP – IBGC – Stanford University –

Inteligência Artificial e Inovação Empresarial: O Futuro do Brasil

O Brasil está prestes a dar um salto significativo em direção ao futuro com o lançamento do Plano Brasileiro de Inteligência (PIBIA). Apresentado recentemente durante a 5ª conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI), o plano promete transformar a maneira como a Inteligência artificial (IA) é utilizada no Brasil, com um aporte de R$ 23 Bilhões. O Contexto e a Importância do PBIAA inteligência artificial está revolucionando o mundo, e o Brasil não pode ficar para trás. O PIBIA foi criado com o objetivo de nortear o desenvolvimento e a aplicação ética e sustentável da IA no país. O plano é dividido em seis blocos de ação, sendo um dos mais relevantes o bloco 4: IA para Inovação Empresarial. Este bloco receberá aproximadamente 60% do investimento total, ou seja, R$ 13,79 bilhões, destinados a impulsionar a inovação nas empresas nacionais. IA para Inovação Empresarial: Um Investimento EstratégicoO investimento em IA para inovação empresarial é importantíssima a fim de elevar a produtividade e a competitividade das empresas brasileiras. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), coordenou a coleta de contribuições para este bloco, que inclui R$ 9,39 bilhões para o programa de IA para desafios da indústria nacional e R$ 4,4 bilhões para o Programa de Fomento à Cadeia de Valor da IA. O ministro em exercício Marcio Elias Rosa do MDIC, destacou o fato de levar a IA para o chão de fábrica, destacando que esse fato auxiliará o Brasil, no alcance de novos patamares de produtividade e competitividade. Este compromisso está alinhado com a Nova Indústria Brasil (NIB), especialmente a bloco 4, que aborda a transformação digital. Ações Estruturantes para a IndústriaPara garantir que a IA realmente seja um agente transformador da indústria brasileira, o PIBIIA prevê a criação de núcleos de apoio a IA na indústria, fornecendo recursos técnicos e consultoria especializada. Outrossim, o plano inclui o desenvolvimento de soluções para aumentar a produtividade da indústria, o fomento e a aceleração de startups especializadas em IA, e a incorporação e retenção de talentos de IA nas empresas nacionais. Infraestrutura e Desenvolvimento de IAOutro bloco fundamental do plano nacional é a infraestrutura e desenvolvimento de IA, que receberá R$ 5,79 bilhões. Este investimento objetiva promover o desenvolvimento e a expansão de empresas nacionais que forneçam e operem datacenters de alta qualidade e eficiência energética. A meta e fortalecer a infraestrutura necessária para o desenvolvimento da IA nacional, incluindo a criação de um supercomputador de alta capacidade de processamento. Capacitação e Formação em IAA disseminação, formação e capacitação em IA, também aparecem como prioridades do plano, com investimento na casa de R$ 1,1 bilhão. São previstas ofertas de cursos e treinamentos para formar novos profissionais para a área de IA, além de campanhas informativas para promover o uso crítico e ético da tecnologia. IA para Melhoria dos Serviços PúblicosA IA será utilizada para incrementar os serviços públicos, com um investimento de R$ 1,76 bilhão. A tecnicização de processos e a criação de chatbots para responder dúvidas dos cidadãos são algumas das ações previstas para tornar os serviços mais efetivos e eficientes. Apoio ao Processo Regulatório e de Governança da IAFinalmente, o PIBIA, destinará R$ 103,25 milhões para o apoio ao processo regulatório e de governança da IA. O objetivo é desenvolver um marco regulatório que garanta o uso ético e responsável da IA estabelecendo como uma de suas prioridades a privacidade dos dados dos cidadãos. O Plano Brasileiro de Inteligência Artificial é uma iniciativa que visa transformar o país por meio da IA. Através de ações imediatas e estruturantes, o objetivo é garantir que a IA seja utilizada de forma ética, inclusiva e sustentável. Considerado um passo importante para colocar o país na vanguarda da revolução tecnológica mundial, promovendo a inovação empresarial e melhorando a qualidade de vida dos brasileiros. Texto por Mario Soares

Governança Corporativa

Você sabe o que é Governança Corporativa?

A governança corporativa é o conjunto de práticas que faz mediação entre os interesses dos sócios e administradores para o bem comum na empresa, descentralizando a tomada de decisões e reduzindo conflitos. Além disso garante controle, qualidade na gestão e sustentabilidade econômica a longo prazo, e tem a condição de evitar fraudes na administração. As práticas de governança corporativa incluem ações de monitoramento, controle e divulgação de informações. É o sistema que avalia, monitora e direciona a gestão do negócio. Na prática, a governança corporativa atua por meio de ferramentas como conselhos administrativos, conselhos consultivos, relatórios periódicos, compliance, entre outras. Quatro princípios regem as boas práticas de governança corporativa: a transparência, a equidade – entre os sócios e stakeholders – a prestação de contas e a responsabilidade corporativa. A governança corporativa nas empresas familiares No Brasil, outra característica marcante nos debates de governança corporativa é o crescimento do negócio em empresas familiares. O crescimento deste tipo de empresa é marcado pela necessidade de melhorar os mecanismos de controle, gestão e transparência com o aumento do nível de complexidade. Intensifica-se a necessidade de definir os papéis dos sócios, dos administradores e dos integrantes da família diante do momento atual da empresa e o futuro. Nesse contexto, as boas práticas de governança corporativa têm muito a contribuir. Uma das ferramentas representativa na governança corporativa das empresas familiares é o protocolo familiar. Segundo pesquisa do IBGC (2018), apenas 29%, de uma pequena amostra de empresas, de diversos portes estudadas possuem tal documento. O protocolo familiar é um acordo estabelecido entre os entes familiares destinado a reforçar a coesão entre os sócios e transmitir os valores e o legado da família ao longo da trajetória do negócio e das gerações da família. Ele contribui para a clareza de valores da empresa, clareza de papéis e reflexões sobre o futuro. Para formulá-lo é ideal que membros das diferentes gerações sejam envolvidos e caso necessário, haja mediação de conselheiro externo para auxiliar no processo com neutralidade. Além disso, é necessário que todos os membros tenham em mente que o objetivo da formulação do protocolo familiar está acima de divergências pessoais. O documento varia de empresa para empresa, mas existem tópicos comumente abordados, como: O protocolo familiar pode ser um bom passo inicial para as empresas familiares implementarem práticas de governança corporativa – garantindo a coesão do negócio. Nelson Castro Jr.Administrador de EmpresasPresidente da AGECOOP

A criminalidade no campo

A criminalidade no campo

A violência não é mais um fenômeno exclusivamente urbano, a certo tempo ela chegou ao campo e vem preocupando os produtores rurais. Já vemos uma crescente de ações contra os produtores rurais há algum tempo, incialmente tínhamos o centro da discussão sendo o abigeato, que por si só sempre mereceu atenção. Porém agora estamos acompanhando uma evolução nas ações também contra os demais produtores, e o que era uma preocupação virou um incômodo! Estamos presenciando ações com foco em maquinários, que por sua vez estão mais tecnológicos e agregando maior valor, em paralelo também temos fertilizantes e defensivos agrícolas, por exemplo, sendo alvo devido ao alto valor agregado em pequenas frações, que podem ser transportados facilmente. Segundo uma pesquisa da Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA), roubos e furtos de insumos têm causado prejuízos bilionários ao agronegócio, passando de R$ 400 Bilhões ao ano. Na mesma matéria veiculada pelo canal rural, uma produtora relata ter sido alvo em duas ocasiões diferentes e teve um prejuízo milionário. Uma das ações o alvo foram os defensivos agrícolas com prejuízo de R$500 mil, e na outra fertilizantes, com o prejuízo chegando a R$2 milhões. Ambos os casos acima citados, muito provavelmente abasteceram o mercado ilegal. Os órgãos de Segurança pública vem tomando ações para combater a criminalidade no campo, com programas de patrulha rural comunitária, Sinal Agro, Renagro (que cria uma base de dados de veículos agrícolas a nível nacional), entre outras ações de aproximação com a comunidade e cartilhas de segurança. Contudo, infelizmente ainda estamos muito a avançar com o poder público que através das polícias militares e civis fazem um esforço sobre-humano para atender a todas as demandas da população frente a criminalidade.  Sendo assim, acredito que transferir a responsabilidade do serviço de prevenção, atendimento de ocorrências e investigação apenas para a polícia, é na prática, uma utopia. Devemos ser parte atuante nesse ecossistema, e a segurança no campo deve possuir uma estratégia bem elaborada, pois são áreas muito extensas, onde apenas a instalação de equipamentos se mostra inviável financeiramente devido ao custo de implantação e posteriormente o de manutenção para manter o sistema ativo e funcional. Com uma Sistema Inteligente de Segurança o privado pode trabalhar em sintonia com o público, causando um efeito positivo na comunidade. Fontes de consulta: CNA: roubos e furtos de insumos causam prejuízos bilionários ao agro (canalrural.com.br) Produtores de Ortigueira se engajam na Patrulha Rural Comunitária | Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) (cnabrasil.org.br) Sistema Sinal Agro ajuda a combater crimes no campo | Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) (cnabrasil.org.br) Violência e qualidade de vida | Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) (cnabrasil.org.br) FÓRUM DE GR | Gestão de Riscos (forumdegr.com) CNA: roubos e furtos de insumos causam prejuízos bilionários ao agro (canalrural.com.br) Anuário Brasileiro de Segurança Pública – Fórum Brasileiro de Segurança Pública (forumseguranca.org.br)

Segurança para Cargas

O roubo de cargas

Este crime afeta os diversos setores e mercadorias embarcadas, onde no ano de 2021 segundo a NTC & Logística a região sul ocupava a segunda colocação em números de ocorrências e valores subtraídos chegando a incríveis 105,95MI, correspondendo a 8,34% das ocorrências no Brasil, atrás apenas do Sudeste que concentra a maioria esmagadora das ocorrências. Estão entre os bens mais visados Produtos alimentícios, Combustíveis, Produtos farmacêuticos, Autopeças, Têxteis e confecções, Cigarros, Eletroeletrônicos, Bebidas, Defensivos agrícolas. Não necessariamente nesta ordem. Mesmo diante deste cenário ainda vemos algumas organizações preocupadas apenas com a equação Prejuízo X Indenização, já que geralmente se preocupam apenas em compartilhar o risco com a seguradora, e muitas vezes por não possuírem pessoas habituadas com o tema, pecam em obrigações contratuais de operação que em caso de sinistro perdem o direito a indenização ou a recebem parcialmente. Infelizmente vemos que não raramente algumas empresas veem ameaçada sua renovação de seguro em virtude do alto índice de ocorrências, colocando em risco a continuidade de seu negócio. Claro que compartilhar o risco com uma seguradora é importante, inclusive é importantíssimo! Seríamos ingênuos e irresponsáveis de acreditar que poderíamos evitar todas as ocorrências, mas o ponto focal aqui é que a organização deve concentrar esforços no antes, na prevenção, e além de se preocupar somente com o roubo em si, pensar que outras consequências não estão cobertas pelo seguro, como: O risco reputacional em não entregar dentro do prazo estabelecido, a falta do produto no ponto de venda, exposição da marca, custo de nova fabricação ou reposição a preço não programado. Além de tudo, quando o assunto é roubo de cargas erramos ao pensar que quadrilhas especializadas ficam à beira das estradas escolhendo quais caminhões irão abordar e deixar que a sorte os diga quanto levarão nesta pilhagem. Eles sabem onde e quando o caminhão irá passar, e o que ele transporta. Infelizmente é comum que essas informações sejam “vazadas” internamente, seja através do aliciamento de colaboradores, prestadores de serviço ou ainda através de engenharia social.

Prevenir também é proteger!

Aliás, se fosse para dar algum conselho para alguém, seria este. Afinal de contas, o custo da prevenção sempre será mais baixo que os gastos com reparo. Sejam eles materiais, físicos ou psicológicos. Seja na rua ou dentro dos muros dos condomínios, na cidade ou no campo, manter-se em segurança sempre foi uma preocupação inerente ao ser humano, inclusive, quantas vezes nos deparamos mais preocupados com a segurança de nossos familiares e amigos que a nossa própria? Obviamente ao abordarmos este tema inconscientemente remetemos esta responsabilidade inteiramente ao estado, mais especificamente à polícia. Em um de seus livros, o Coronel Diógenes Lucca, fundador do GATE / SP, negociador e comentarista de Segurança pública de grandes emissoras relata – Sem dúvida, devemos lutar por esse ideal imaginário, que não ocorre nem mesmo nos países mais desenvolvidos, incluindo no pleito outros setores importantes como educação, saúde e geração de empregos. Nossa intenção não é abordar o assunto Segurança Pública, apesar dos temas se cruzarem, mas podemos concordar que este é um problema multifatorial e que não será resolvido da noite para o dia. Neste assunto prefiro acreditar que temos profissionais responsáveis, qualificados e dedicados a resolverem os problemas que encontrarem. Quero trazer aqui um cenário prático ao qual devemos pensar e agir, o cenário que cabe aos gestores quanto a proteção de seus negócios e por que não, de responsabilidade social. Trazer o debate sob seus olhos e dentro de suas organizações, que já pode ser suficientemente complexo. Sim, se falarmos de “segurança por segurança” ela será um custo muitas das vezes injustificada, mas será que estamos olhando para o lado certo? E se olharmos com uma visão holística sobre o tema, apoiados por cases empresarias de sucesso, perceberemos uma área que vem auxiliando desde sua função primária, proteção de vidas e patrimônio, quanto a outras atividades como qualidade, recursos humanos, segurança do trabalho, jurídico e todo os demais membros desse ecossistema. A palavra que rege a Segurança e Riscos empresariais é a prevenção. É normal encontrarmos estruturas culturalmente reativas, ou seja, ações são tomadas após a ocorrência de um evento danoso. Mas qual o impacto deste evento no dia a dia da operação desta empresa? Certamente irá variar conforme a magnitude e o impacto deste evento, mas neste momento vamos fazer uma análise sobre dois temas.

Como estruturar a área de Gestão de Pessoas em uma empresa

É cada vez maior o número de clientes exigentes e cada vez mais curiosos, um mercado cada vez mais competitivo e adverso. Soma-se a isso a dificuldade de encontrar talentos para contratação. Sobreviver a este cenário exige contar com uma equipe de colaboradores engajados e fidelizados com a empresa. A Gestão de Pessoas é estratégica para cuidar das equipes, com uso de instrumentos, ferramentas e técnicas para melhorar a qualidade da relação colaborador-empresa. De que forma começar a estruturar a área de gestão de pessoas em uma empresa? Se a empresa já contar com um RH ou Profissional que represente este departamento, ela pode iniciar elaborando ou multiplicando sua Missão, Visão e Valores. O que a empresa faz, a sua missão, onde quer chegar, sua visão, e os seus valores, a base de suas ações. Essa ação direcionará todas as demais atividades da Gestão de Pessoas. Com a clareza de onde a empresa deseja chegar, por exemplo, ela irá contratar profissionais que possam contribuir com esta meta, bem como irá treinar a sua equipe em direção a este objetivo.  Pode-se também estruturar área de gestão de pessoas com os pilares, como: Se a empresa não contar com um Departamento de RH ou mesmo com um profissional que desenvolva as atividades de responsabilidade deste departamento, a sugestão é contratar ou nomear algum profissional da empresa que tenha o perfil adequado para estas atividades, ou então contratar uma consultoria especializada em Gestão de Pessoas. Investir em uma área específica em gestão de pessoas pode refletir positivamente nos resultados financeiros de uma empresa? De que forma? Treinamento e desenvolvimento é um dos principais pilares da Gestão de Pessoas, com ele é possível desenvolver as habilidades e competências dos colaboradores, gerando engajamento, fidelização e com isso melhores resultados para organização. O processo se inicia com o levantamento das necessidades de treinamentos com as equipes de liderança, RH, gestores e com os próprios colaboradores. Com estes dados em mãos, elabora-se o programa de treinamento e desenvolvimento. Este programa pode ocorrer por meio de: programa de treinamentos modulares, palestras, bolsas de estudo, etc. Lembrando sempre em alinhá-lo à Missão, Visão e Valores da organização. Hoje, os empresários que relutarem em acompanhar este movimento que o mercado vem desempenhando (o de valorizar e investir no capital humano) ele terá problemas no futuro? Quais? Falta de equipe qualificada, perda de clientes pela falta de atendimento adequado, alto custo com processos de demissão e reposição do quadro de colaborador, imagem ruim da marca empregadora, falta de aderência (fit entre colaborador e empresa), são alguns dos problemas possíveis as serem enfrentados pelos empresários que não investirem no capital humano de suas empresas. Deixo uma mensagem aos empresários falando sobre a necessidade de voltar seu olhar para o colaborador e investir em capacitações, treinamentos e políticas de premiação e benefícios que beneficiarão o todo. Para que uma empresa possa entregar o seu produto ou serviço com excelência para os seus clientes, é necessário que seus colaboradores estejam capacitados, atualizados, engajados e se sintam parte da empresa, e principalmente: que tenham um propósito na empresa. Todo o resultado passa necessariamente pelas mãos dos colaboradores, ele pode ser um agente de crescimento e produtividade em uma empresa. Investir em ações de desenvolvimento e valorização meritocrática é um caminho para que isso aconteça. Ronaldo Reis da Cruz Psicólogo Organizacional – Rheis Gestão de Pessoas

Profissionalize os processos da sua empresa e dê a ela a OPORTUNIDADE DE EXPANDIR!

Entre em contato com nossos consultores, conheça mais a AGECOOP, e juntos vamos alavancar o seu negócio

© 2023 AGECOOP Consultoria e Tecnologia de Gestão Empresarial. Todos os Direitos Reservados.

Transforme os resultados do seu negócio com uma Assessoria Completa em Gestão de Empresa e de Pessoas.

Preencha o formulário abaixo que em breve lhe retornaremos. Seus dados serão utilizados para lhe contatar sobre nossos serviços, com um atendimento personalizado e específico para seu negócio. Caso seja de seu interesse, você pode conferir nossa Política de Privacidade.