Aliás, se fosse para dar algum conselho para alguém, seria este. Afinal de contas, o custo da prevenção sempre será mais baixo que os gastos com reparo. Sejam eles materiais, físicos ou psicológicos.
Seja na rua ou dentro dos muros dos condomínios, na cidade ou no campo, manter-se em segurança sempre foi uma preocupação inerente ao ser humano, inclusive, quantas vezes nos deparamos mais preocupados com a segurança de nossos familiares e amigos que a nossa própria?
Obviamente ao abordarmos este tema inconscientemente remetemos esta responsabilidade inteiramente ao estado, mais especificamente à polícia. Em um de seus livros, o Coronel Diógenes Lucca, fundador do GATE / SP, negociador e comentarista de Segurança pública de grandes emissoras relata – Sem dúvida, devemos lutar por esse ideal imaginário, que não ocorre nem mesmo nos países mais desenvolvidos, incluindo no pleito outros setores importantes como educação, saúde e geração de empregos.
Nossa intenção não é abordar o assunto Segurança Pública, apesar dos temas se cruzarem, mas podemos concordar que este é um problema multifatorial e que não será resolvido da noite para o dia. Neste assunto prefiro acreditar que temos profissionais responsáveis, qualificados e dedicados a resolverem os problemas que encontrarem.
Quero trazer aqui um cenário prático ao qual devemos pensar e agir, o cenário que cabe aos gestores quanto a proteção de seus negócios e por que não, de responsabilidade social. Trazer o debate sob seus olhos e dentro de suas organizações, que já pode ser suficientemente complexo. Sim, se falarmos de “segurança por segurança” ela será um custo muitas das vezes injustificada, mas será que estamos olhando para o lado certo? E se olharmos com uma visão holística sobre o tema, apoiados por cases empresarias de sucesso, perceberemos uma área que vem auxiliando desde sua função primária, proteção de vidas e patrimônio, quanto a outras atividades como qualidade, recursos humanos, segurança do trabalho, jurídico e todo os demais membros desse ecossistema.
A palavra que rege a Segurança e Riscos empresariais é a prevenção. É normal encontrarmos estruturas culturalmente reativas, ou seja, ações são tomadas após a ocorrência de um evento danoso. Mas qual o impacto deste evento no dia a dia da operação desta empresa? Certamente irá variar conforme a magnitude e o impacto deste evento, mas neste momento vamos fazer uma análise sobre dois temas.